segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Dicas para seres o profissional mais desejado


Reunimos dicas de especialistas em diversas áreas para você se tornar um profissional mais desejado.
Se você está à procura de um emprego novo, destaque as páginas a seguir e faça delas sua leitura de bolso. Se não está, não deixe este guia no fundo da gaveta.
Ter à mão um currículo atualizado, saber o que os headhunters esperam levantar suas maiores realizações, conhecer a fundo seus pontos fortes, tudo isso contribui para sua empregabilidade. Ok, a palavra é estranha, mas você não deve lembrar-se dela só na hora de procurar emprego.

Por isso fizemos este guia que vai ajudá-lo a aumentar seu valor no mercado com lições básicas - e também tendências - sobre esses assuntos.

NOVA ENTREVISTA
Se você tem conversa marcada com um headhunter, prepare-se para a abordagem que começa a tomar forma nesses encontros. Preocupadas em encontrar profissionais que saibam lidar com gente e trabalhem com paixão, as empresas passam a dar um tom mais pessoal às entrevistas de emprego.
Se você se sentar na frente de Laís Passarelli, da Passarelli Consultores, especializada em encontrar executivos de primeira linha, pode ouvir um "Quem é você?" no meio da conversa. "Quero descobrir que tipo de pessoa está ali. Isso é o que vai trazer valor para a companhia", diz. Como resposta, nem sempre vêm questões pessoais. "A maioria ainda fala de trabalho, mas isso também me diz quais são suas prioridades", avalia. A gerente de contratação de executivos do Pão de Açúcar, Ligia Martins, engrossa o coro. Em sua sala,não há mesa e cadeiras, mas sofá e poltronas.

O objetivo é deixar as pessoas mais à vontade. "Se possível, faço o encontro em um restaurante ou convido para tomar um café-da-manhã", diz Ligia. Durante a conversa, vale falar de tudo. "Preciso ouvir mais do que realizações profissionais, quero entender quem é a pessoa."

Essa abordagem representa uma tendência em empresas que valorizam o relacionamento, mas ainda não espere vê-la em qualquer lugar. "Na área financeira, as entrevistas ainda são voltadas a resultados", diz Carlos Mello, consultor da Korn/Ferry. Mas é bom saber lidar com essa postura, que começa a se espalhar. "Não precisa contar tudo sobre você, mas mostre que é humano", diz Ana Maria Cadavez, gerente sênior de gestão em recursos humanos da KPMG.
Eis o que você precisa saber para se dar bem na nova entrevista:

1 - LEVANTE detalhes que mostrem suas habilidades, mesmo que pareçam banais."Contar que morou em diversas cidades brasileiras pode ser uma experiência cultural importante", diz Luiz Carlos de Queirós Cabrera, diretor da PMC Consultores.

2 - DIGA claramente o que quer. "Se você almeja um cargo de chefia, é melhor ser claro. Ou os dois lados terão um problema mais tarde", diz Ligia, do Pão de Açúcar.

3 - DESTAQUE o que faz de melhor. "Se você quer ser empregável, use seus verbos mais poderosos: eu crio, eu planejo, eu analiso", diz Rosa Bernhoeft, sócia da Alba & Bernhoeft Associados.

4 - VISTA uma roupa adequada, discreta, que leve em conta seu estilo e o lugar em que você vai trabalhar. E que o deixe seguro e à vontade.

5 - INFORME-SE sobre a empresa. Demonstra interesse e ajuda a falar sobre situações reais. "Mostrei que conhecia os valores da companhia durante a entrevista", diz Gustavo Toldo, gerente de relacionamento recém-contratado pela Bayer CropScience.

6 - PERGUNTE sobre a empresa e o cargo. "Descubra se esse é o lugar que vai valorizar suas competências", diz Vicky Bloch, presidente da DBM, consultoria de recolocação.

7 - NEGOCIE salário e bônus no final, quando você ouvir a proposta da empresa. Peça um tempo para pensar e não se intimide em dizer o que estava planejando: essa é a hora. No final, peça uma proposta por escrito, com tudo o que foi acertado.

O CURRICULO EFICIENTE

Com uma mudança estratégica na apresentação de seu currículo, o engenheiro João Carlos Destro Mendes, de 41 anos, especializado em telecomunicações, conseguiu migrar para a área de recursos humanos. Hoje, João é gerente-geral de desenvolvimento organizacional do banco Santander Banespa, de São Paulo. Com uma carreira voltada para tecnologia, ele decidiu mudar de área quando ficou responsável por dar treinamentos à sua equipe. "O primeiro passo foi criar um novo currículo que destacasse minhas habilidades para desenvolver pessoas", conta.

No topo do currículo, onde apareciam suas qualificações como engenheiro, entrou a experiência em treinamento. Há menos de um ano, foi convidado para trabalhar no Santander Banespa, onde estruturou o Centro de Informação e Desenvolvimento. Deixe o seu sempre à mão e complete-o a cada vez que concluir um projeto importante ou mudar de função. Um bom currículo mostra o que interessa para a vaga em questão e deixa claro resultados palpáveis. Tudo isso com um texto objetivo: em média, os avaliadores dedicam 40 segundos à sua leitura. Se você mostrar que tem as qualidades para o cargo, terá a chance de ser entrevistado. "O currículo é uma peça de marketing", diz Karin Parodi, da Career Center, especializada em transição de carreira. Portanto, faça uma boa propaganda.

8 - APRESENTE-SE no cabeçalho no alto da página apenas com nome, endereço, telefone e e-mail.

9 - ESCREVA que área almeja no item Objetivo. Alguns entrevistadores preferem currículos com essa definição. O melhor é apontar algumas áreas que o deixariam satisfeito e dar mais detalhes na entrevista.

10 - RESUMA no Sumário, sua experiência com área, cargo recente, competências e pontos fortes. Inglês fluente entra aqui.

11 - MOSTRE as cinco últimas empresas por que passou e coloque data de entrada e saída. Escreva seus melhores resultados em cada uma.

12 - ORGANIZE sua Experiência Profissional da forma cronológica ou funcional, que privilegia habilidades em vez de datas e serve para destacar suas realizações (veja mais sobre cada uma em nosso site).

13 - CITE a faculdade, cursos de pós-graduação e especializações de peso no item Formação.

14 - ACRESCENTE cursos importantes, que não se encaixem no item acima, em Outros Cursos.

15 - DESCREVA, em Experiência Internacional, cursos e projetos no exterior, experiências de trabalho e viagens.

16 - LISTE, no item Idiomas, somente o que realmente sabe sobre cada língua. Isso será testado mais tarde.

17 - INCLUA, em Informações Adicionais, hobbies, filhos e esportes. Esse item faz diferença para alguns headhunters.

18 - FALE MAIS sobre você, o que sabe do mercado na carta de apresentação. Tudo em 20 linhas. E peça uma entrevista ao final.

19 - DE UM JEITO de entregar o currículo em mãos. "Não faça mala-direta. Troque palavras com quem vai ler", diz Vicky, da DBM.

BUSQUE O AUTOCONHECIMENTO

Esse item vale para ajudá-lo nos dois anteriores. Autoconhecimento tem tudo a ver com empregabilidade hoje. Quem conhece a si mesmo e o que quer tem mais chances de encontrar um emprego no qual possa se desenvolver e ser feliz, consegue equilibrar melhor trabalho e vida pessoal e estabelece um projeto de vida claro. "Tudo isso me diz que valores um profissional vai trazer para dentro da empresa", explica Ana Maria, da KPMG. "Identificar suas paixões e o que faz bem para você são as bases da empregabilidade", diz Vicky, da DBM. "Assim você pode entender qual contribuição pode dar à empresa e tirar vantagem disso", completa.

Algumas ferramentas ajudam os profissionais a descobrir um pouco mais sobre sua personalidade. Os programas de coaching, mentoring e assessment não equivalem a uma psicanálise, mas podem ter um efeito objetivo sobre problemas que afetam sua carreira. De acordo com a RightSaad Felipelli, consultoria em recursos humanos, o primeiro serve como uma espécie de conselheiro sobre questões ligadas à carreria e à corporação.

O segundo é feito por um colega da própria companhia e funciona para resolver pontos mais específicos. Essa definição varia em cada empresa. "Ao final do processo, há um plano de ação ou desenvolvimento", diz Simão Pires Reis, diretor da Integração Psicologia, consultoria especializada em assessment, que consiste em uma análise de perfil detalhada.
Algumas dicas para quem quer se conhecer melhor:

20 - APROVEITE ao máximo, se sua empresa oferece programas de coaching, mentoring, assessment e afins. "O coach tem técnicas que vão ajudá-lo a mapear sua personalidade, saber quem é, onde está, como está e para onde quer ir", diz Fernando Polignano, sócio-diretor da Toledo, Ortiz & Polig,especializada em coaching.

21 - ESCOLHA alguém com quem tenha empatia e que respeito para ser seu coach. É importante que seja culto, experiente e bom na competência que você precisa desenvolver. "Se precisamos estimular a liderança em um profissional, vamos procurar um vice-presidente bom nisso para ser seu coach", diz Salvador Evangelista, vice-presidente de RH da American Express.

Por: Fabiana Correa
Para ver o artigo completo clique aqui.
(Compilação feita e enviada por NISEG)

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